O verdadeiro sentido da vida

Num dia como este, em que perdemos mais uma pessoa, o sol sorriu por ganhar mais uma pessoa boa lá em cima. Uma pessoa que acreditou no bem. Uma pessoa que não se distraiu da vida e que de tudo fez para aproveitar ao máximo a passagem cá em baixo. É nestes dias que questionamos o verdadeiro sentido da vida. Questionamos o caminho que temos vindo a fazer…

…um caminho que passa pela busca da felicidade e do testemunho da felicidade. Por que a vida é nossa, mas precisa dos outros para ser feita.

Manuel Forjaz “foi embora”. Mas nem por isso deixará de viver na memória de cada um de nós que precisamos de forças da natureza deste tamanho. Um lutador e vencedor. Sim, porque como ele dizia “posso morrer de doença, mas a doença não me matará”. Por cá deixou um testemunho único, rico e de grande coragem para todos nós. Um testemunho que permanecerá.

“Mesmo no pior dos vossos buracos, mesmo no pior momento das vossas das vossas vidas tentem sempre arranjar momentos divertidos (…) mas arranjem um espaço para um sorriso, arranjem um espaço para se rirem com os vossos amigos, arranjem um espaço para troçarem com vós próprios, arranjem um espaço para não terem pena de vós próprios (…) e arranjem lá uns segundinhos para um sorriso ou para uma gargalhada porque há sempre espaço… até já.”

Descansa em Paz.

Estou a aprender a ser feliz

Hoje deito-me de coração cheio.
A felicidade não é algo grande, é algo que se constrói aos poucos, com pequenos pedaços. É algo que não tem fim. É o abstrato que tanto teimamos concretizar.
“Sábado à noite não sou tão só” com os amigos de longa data. Os verdadeiros que nos proporcionam incontáveis momentos de pura realização, simplicidade e alegria connosco próprios. Independentemente do sítio, do tempo, da disposição, da circunstância. Faça chuva ou faça sol, caiam serpentinas ou se encontrem cinco euros, quer estejamos a festejar um aniversário ou quer estejamos a dar apoio num momento complicado, somos verdadeiros.
Somos nós.
Os anos passam e as amizades não se esquecem, pelo menos as verdadeiras. Porque essas, apesar de tudo, ficam. Fortalecem-se e aprendem a sobreviver, independentemente do caminho de cada um.
É tão bom estar de novo reunida com aqueles que me acompanharam desde que era minúscula, andava na catequese e usava aparelho. Aqueles que fui vendo crescer e me ajudaram a crescer.
É assim que percebemos que o tempo voa e ainda há tão pouco tempo estávamos na aula de história a contar o número de ‘portantos’ que a professora estagiária dizia em apenas 45 minutos!
Hoje deito-me carregada de boas energias, boas memórias, bons amigos e coração cheio.