Estou a aprender a ser feliz

Hoje deito-me de coração cheio.
A felicidade não é algo grande, é algo que se constrói aos poucos, com pequenos pedaços. É algo que não tem fim. É o abstrato que tanto teimamos concretizar.
“Sábado à noite não sou tão só” com os amigos de longa data. Os verdadeiros que nos proporcionam incontáveis momentos de pura realização, simplicidade e alegria connosco próprios. Independentemente do sítio, do tempo, da disposição, da circunstância. Faça chuva ou faça sol, caiam serpentinas ou se encontrem cinco euros, quer estejamos a festejar um aniversário ou quer estejamos a dar apoio num momento complicado, somos verdadeiros.
Somos nós.
Os anos passam e as amizades não se esquecem, pelo menos as verdadeiras. Porque essas, apesar de tudo, ficam. Fortalecem-se e aprendem a sobreviver, independentemente do caminho de cada um.
É tão bom estar de novo reunida com aqueles que me acompanharam desde que era minúscula, andava na catequese e usava aparelho. Aqueles que fui vendo crescer e me ajudaram a crescer.
É assim que percebemos que o tempo voa e ainda há tão pouco tempo estávamos na aula de história a contar o número de ‘portantos’ que a professora estagiária dizia em apenas 45 minutos!
Hoje deito-me carregada de boas energias, boas memórias, bons amigos e coração cheio.

Balada Astral

Vídeo

Quando Deus pôs o mundo
E o céu a girar
Bem lá no fundo
Sabia que por aquele andar
Eu te havia de encontrar

Minha mãe, no segundo
Em que aceitou dançar
Foi na cantiga
Dos astros a conspirar

Que do seu cósmico vagar
Mandaram o teu pai
Sorrir pra tua mãe
Para que tu
Existisses também

Era um dia bonito
E na altura, eu também
O infinito
Ainda se lembrava bem
Do seu cósmico refém

Eu que pensava
Que ia só comprar pão
Tu que pensavas
Que ias só passear o cão
A salvo da conspiração
Cruzámos caminhos,
Tropeçámos num olhar
E o pão nesse dia
Ficou por comprar

Ensarilharam-se
As trelas dos cães,
Os astros, os signos,
Os desígnios e as constelações
As estrelas, os trilhos
E as tralhas dos dois

 

Finalmente…

      …comprei umas botas!

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Se há pessoa indecisa sou eu. Estou sempre de pé atrás quando preciso de comprar roupa, calçado, bolsas e cacarelhos (designação dada pela minha mãe a colares, pulseiras e brincos). No fundo, para tudo demoro a decidir. De qualquer modo, os astros lá em cima estão sempre contra mim. Quando finalmente uma pessoa se dispõe a gastar dinheiro e ir comprar coisinhas para si, chega às lojas e não há nada. Nadinha. Mas é que nadinha de jeito. Quando vamos só dar uma vista de olhos, porque gostamos de estar actualizadas e, claro, não gostamos de deixar aquela nossa amiga ir sozinha (não vá ela perder-se), é ia que vemos o casaco incrivelmente quente e giro, a camisola fofinha e a compartimentada mala que consegue levar imensas coisas e não é nenhum mala de viagem para eu ir até Paris.
Começo a não gostar de ir às compras. Começo a a fartar-me de andar sempre à procura de algo em conta e que tenha jeito. Sim, porque há cada roupa que valha-me deus. Modernices…
Isto tudo para dizer que precisava de umas botas há imenso tempo, mas só hoje as comprei. Aliás, compraram-mas. 😉

Paredes brancas

A concentração nestes dias tem de ser máxima, há que aproveitar bem o tempo. Todos os minutos contam na luta diária contra conjugações de letras e números. Os problemas matemáticos são de um enorme e vasto cariz enigmático. A procura intensa de uma solução leva o seu tempo e, por vezes, o grande tempo despendido leva à desistência. Um problema resolvido com a simplicidade de uma textura leve e lisa e uma branca cor pálida e simultaneamente berrante. No fim de contas, fico-me pelas paredes. Também brancas.

Porque, pelo menos, estas me levam onde eu quero ir. E aí eu posso ser quem eu quero e faço o que quero e não o que tem de ser feito.

Daniela Barra

O muito que sabe a pouco

É estranho ter a casa cheia e ao mesmo tempo sentir a casa vazia.

Mas a vida continua, a vida não pára e nós temos de continuar a vivê-la enquanto por cá estamos. Parece egoísta da minha parte dizer isto. Mas a realidade é esta. Por muito que nos custe, o não estar fisicamente com as pessoas torna-nos capazes, não de esquecer, mas de nos habituarmos à ideia de que agora é assim e de que conseguiremos sobreviver.

O tempo é o melhor aliado.

Não cura. Remedeia. Daí que eu sinta a casa cheia e me alegre por isso, mas sinta a falta de algo. É o muito que sabe a pouco. Porque aqueles que sempre nos acompanharam nunca serão esquecidos. Porque aqueles que amamos nunca serão apagados do nosso coração.

Daniela Barra

Dia Mundial da Voz

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Para manter uma voz saudável ficam aqui alguns passos importantes.

«Beba água

Para ter uma “voz saudável” beba água, pois é uma boa forma de manter hidratadas as cordas vocais.

Mesmo quando emitimos apenas um som as cordas vocais vibram intensamente; a hidratação melhora a produção de muco contribuindo para a sua “lubrificação”.

Deve-se reduzir e em alguns casos evitar a ingestão de bebidas que podem provocar desidratação das cordas vocais (ex.: álcool, café e bebidas com cafeína, chá preto e bebidas gaseificadas).

Ao praticar desporto ou exercício físico deve-se beber uma maior quantidade de água.

Não fume

É do conhecimento geral que o tabaco pode provocar cancro do pulmão e cancro da laringe. Tanto nos fumadores como nos “fumadores passivos” as cordas vocais sofrem uma “agressão” que se traduz por alterações persistentes na qualidade da voz.

Não esforce nem abuse da voz

Não se deve falar muito alto em locais ruidosos pois o ruído obriga a aumentar a intensidade da voz comprometendo a sua qualidade.

A sensação de “garganta seca”, cansaço vocal ou o aparecimento de rouquidão obriga a poupar a voz e a não falar.

Ao lidar com crianças, não se deve esforçar demasiado a voz.

Quando se tem que usar a voz com grande intensidade, como sucede ao falar no exterior, é preferível utilizar um sistema de amplificação.

Devemos procurar falar no nosso tom. Se esforçarmos a voz falando em tons mais graves ou mais agudos do que o normal, podemos provocar “traumatismos” nas cordas vocais, que vão provocar rouquidão (disfonia).

Deve-se evitar pigarrear

Ao pigarrear as cordas vocais batem uma na outra, agredindo-se mutuamente.

A rouquidão pode ser uma das consequências do pigarrear repetido.

Em vez de pigarrear, beba uma golo de água ou engula “em seco”. As causas mais frequentes que levam à necessidade de pigarrear são o refluxo gastro-esofágico, o refluxo faringolaríngeo, as rinites, as sinusites e as doenças alérgicas.

Se estiver doente poupe a sua voz

Se estiver “constipado” ou com uma infecção respiratória, poupe a sua voz.

Este cuidado é ainda mais importante nos profissionais da voz sobretudo se notarem o aparecimento de rouquidão.

A voz é a mais importante forma de comunicação com grande impacto nas relações sociais e na vida profissional. Só o seu uso correcto vai permitir ter uma “voz saudável” durante toda a vida. Assim “oiça a sua voz” ou melhor, “oiça o que a sua voz lhe quer dizer”.

Texto Traduzido e adaptado de:

»

Este texto sobre os cuidados a ter com a voz foi retirado de http://www.diamundialdavoz.com

Mais um dia

Mais um dia. Mais um dia que passa e tu só consegues pensar no que te é próximo, mas que está longe. Está longe para que tu consigas dar um rumo à tua vida.

Pensas que estás só, nesta nova etapa, longe de tudo aquilo que construíste até então. Porém, sabes que é por isso que deves recomeçar. Não deves destruir ou simplesmente descuidar de tudo o que ficou para trás, deves sim guardar e tratar para que nada se degrade. É por isso que se constrói um rumo paralelo onde tu és tu próprio, onde tu te abres ao mundo e espalhas um pouco da tua magia. Só assim conseguirás criar um rumo conjunto. Um rumo único e complexo, vivo, cheio, rico, abundante independentemente de todos os contras que o país te possa dar.

Um rumo teu.

O teu rumo.